sábado, 22 de outubro de 2011

Métodos contracetivos - Pílula do dia seguinte

A pílula do dia seguinte


Introdução






O nosso trabalho é sobre a pílula do dia seguinte, também conhecida como Plano B. É o único método contracetivo de emergência, evitando a gravidez mas não prevenindo as DST. Contudo, é uma substância extremamente nociva quando tomada sem maturidade e responsabilidade.  

Quando se aplica?
A Pílula do Dia seguinte é uma forma de contraceção de emergência, ou seja, é o único método contracetivo que é utilizado após uma relação sexual desprotegida. É normalmente utilizado se durante a relação sexual existir uma falha na utilização de um outro método contracetivo, como no caso de ocorrer um rompimento do preservativo, ou um deslocamento do dispositivo intra-uterino, ou um erro ao tomar a pílula, no caso de relações sexuais forçadas (violação).

Em que altura se utiliza?
Para um uso eficaz, a pílula do dia seguinte deve ser tomada o mais cedo possível após a relação sexual desprotegida.
O prazo máximo é de 72 horas (3 dias), sendo que a eficácia vai diminuindo ao longo do tempo. Nas primeiras 12 horas a eficácia é de aproximadamente 75%, a partir daí vai diminuindo.
Se houver vómito nas três horas após a toma, esta deve ser repetida.

Em que consiste?
A pílula do dia seguinte apresenta um princípio ativo, o levonorgestrel que é uma hormona sintética (progesterona sintética – derivado prostagénico).
Dependendo da altura em que se encontra o ciclo sexual, esta hormona sintética irá atrasar a ovulação ou impedir a fecundação e a nidação (implantação do blastocisto no endométrio), caso ocorra a ovulação e a fecundação.
O levonorgestrel atua ao nível do complexo hipotálamo-hipófise que terá influência ao nível das hormonas produzidas nos ovários.


Funcionamento
Se a relação sexual desprotegida ocorrer antes da ovulação, na fase folicular, a pílula do dia seguinte irá atuar ao nível da ovulação, atrasando ou inibindo a libertação do oócito II.
Pelo contrário, se ocorrer depois da ovulação ter acontecido, na fase luteínica, a pílula pode atuar sobre duas formas, ou impede a fertilização do ovo ou zigoto, uma vez que impossibilita o espermatozoide de atingir o oócito II devido à alteração do muco cervical, ou impede a nidação, pois impossibilita a implantação do blastocisto no endométrio.
O mecanismo de ação da pílula do dia seguinte não está totalmente esclarecido.


Como se utiliza?
Existem dois tipos de pílula do dia seguinte, sendo diferente a sua utilização e a sua composição.
Existem dois tipos de pílula do dia seguinte: uma combinada com derivados de estrogénios (etinilestradiol) e progesterona (levonorgestrel) e outra só com derivados de progesterona (levonorgestrel).
Para o primeiro tipo, toma-se primeiro o comprimido que tem o derivado de estrogénios e após 12 horas, o comprimido que tem o derivado de progesterona.
Por outro lado, para as mulheres que o seu organismo não suporta elevadas quantidades de estrogénios, toma 1,5 mg do derivado de progesterona (1 ou 2 comprimidos, dependendo da sua composição).

Aspectos negativos
Ambas as pílulas do dia seguinte introduzem grandes quantidades de hormonas no corpo, por isso as mudanças de humor são causadas por ambas.
Hoje em dia os efeitos secundários da pílula do dia seguinte são, na sua maioria, muito moderados. Os principais efeitos secundários são as náuseas e os vómitos. Contudo, existe a possibilidade de dores abdominais, tensão mamária, tonturas, dores de cabeça, aparecimento de hemorragia – “spotting” (que não correspondem à menstruação), fadiga, diarreia e irregularidades na menstruação.
Conclui-se então que, a curto prazo causa uma verdadeira revolução na produção hormonal da mulher. Já, a longo prazo, depende da quantidade de vezes que a pílula do dia seguinte foi usada. Quanto mais, maiores os riscos…
A longo prazo, a pílula do dia seguinte pode provocar:
- Problemas com uma futura gravidez, nomeadamente um gravidez ectópica (o feto é gerado fora do útero).
Explicação: A progesterona presente nesta pílula retarda a passagem do oócito II pelas trompas, o que pode causar o encontro com o espermatozoide no lugar errado      
- Cancro da mama e do útero
Explicação: Uma das funções das hormonas femininas é regular o desenvolvimento das células mamárias. Quando há um excesso de hormonas, as células podem crescer desordenadamente, sobretudo em mulheres com tendência para a doença.
- Trombose e Embolia pulmonar
Explicação: A grande quantidade de hormonas pode aumentar a viscosidade do sangue, o que facilita a formação de trombos.
- No caso de já ter ocorrido a nidação, não se conhece os efeitos possíveis no bebé durante a gestação e após nascimento.
- A pílula do dia seguinte não protege contra as Doenças Sexualmente Transmissíveis, para tal é preciso a utilização de verdadeiros métodos contracetivos como o preservativo.

Aspectos positivos
Pode prevenir gravidez indesejada.

Reflexão
Certamente já ouvistes histórias ou conheces casos de quem correu estes riscos. Lembra-te: não acontece só aos outros. Para que não te aconteça a ti, procura fazer escolhas saudáveis e responsáveis:
Informa-te. Fala com os teus pais ou com outros adultos nos quais confies; mas também podes recorrer a profissionais de saúde (nos centros de saúde a consulta de planeamento familiar) ou a farmácia: nestes locais encontras informação credível e confidencialidade - não te vão julgar, vão ouvir-te e responder às tuas perguntas.
A pílula do dia seguinte é considerada, pelo senso comum, como um método de contracepção de emergência. Contudo, existe um eufemismo na aplicação deste termo com o objetivo de ultrapassar uma ideia desagradável o facto de poder induzir um aborto (embora numa fase precoce), isto quando já ocorreu fecundação mas ainda não ocorreu nidação. Quando esta já tiver ocorrido a gravidez continua normalmente.
Como podemos constatar a toma deste medicamento apresenta inúmeros efeitos secundários tendo que ser consciente a decisão da mulher na sua utilização. É assim, um método pontual de emergência que tem como finalidade evitar uma gravidez, não prevenindo as DST.
No decorrer deste trabalho concluímos que a informação sobre a pílula do dia seguinte é vasta e pouco concreta dado que, nem os próprios profissionais de saúde estão totalmente esclarecidos sobre o seu funcionamento.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O primeiro dia

Bem-vindos!



Após um árduo trabalho em campo, decidimos [as investigadoras] criar um portefólio online onde pudessemos expor e transmitir as nossas interessantes descobertas. Criámos, assim, o "Aprender Vivendo...", no qual durante este ano poderão acompanhar-nos nesta aventura pela ciência, e pelo mundo.
Sendo alunas do 12ºano, a curiosidade cresce todos os dias, e influenciadas pela Disciplina de Biologia, aprofundaremos assuntos de diversos temas científicos para aprendermos a viver com tudo o que nos rodeia.
Prontos para esta aventura?
Desejem-nos Boa sorte ! :p

As investigadoras: Mariana Neves
                              Cláudia Santos
                              Nathalie Madeira

Escola Salesiana Santo António do Estoril