quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Cancro do Colo do Útero

"Cancro do colo do útero: Estudo identifica origem de 90% de casos

Oito tipos de papilomavírus humanos (HPV) são responsáveis por 90% dos cancros do colo do útero no mundo, segundo o mais vasto estudo sobre os genótipos HPV realizado até agora e publicado esta segunda-feira pelo The Lancet Oncology. " Correio da Manhã

O Cancro do Colo do Útero
        O colo do útero faz a ligação entre o útero e a vagina da mulher, fazendo parte do seu aparelho reprodutor. Apresenta uma importância fundamental pois, para além de produzir muco (que ajuda a mobilidade dos esperamatozóides), contrai-se para ajudar a manter o bebé no seu interior durante a gravidez e dilata-se na altura do parto.


      Estudos efectuados identificaram alguns factores que podem aumentar o risco de desenvolver cancro do colo do útero. A probabilidade de se desenvolver este cancro está relacionado com determinados hábitos da mulher. Esses factores são:
  •  O contacto sexual desprotegido pode levar à transmissão do Vírus do papiloma humano (HPV) sendo o principal factor de risco. A maioria dos adultos já foi num dado momento da sua vida infectado com HPV. 

    • O enfraquecimento do sistema imunitário da mulher (por exemplo, se estiver infectada com HIV).
    • A idade, sendo mais frequeente em mulheres com mais de 40 anos.
    • A existência de diversos parceiros sexuais. 
    •  O tabagismo apresenta um risco acrescido para o desenvolvimento deste cancro em mulheres fumadoras e com infecção por HPV.
    • A toma da pílula durante longos períodos de tempo, 5 anos ou mais.
    •  A mulher ter tido muitos filhos.
         Para prevenção deste tipo de cancro e de outras doenças é necessário a realização regular do teste Papanicolau.
        Quando a doença se agrava aparecem sintomas específicos tais como: a hemorragia vaginal anormal, aumento do corrimento vaginal, dor durante as relações sexuais, e dor pélvica.

       O cancro do colo do útero pode ser tratado segundo três processos: a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia.

    Fonte: http://www.ligacontracancro.pt/